Adel e EDP Renováveis realizam evento em RN

A EDP Renováveis e a Agência de Desenvolvimento Econômico Local (Adel) realizaram ontem, 26, o evento de encerramento da segunda fase do Programa EDP Renováveis Rural. O Programa foi implementado no Rio Grande do Norte com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Instituto EDP.

O evento iniciou com a apresentação cultural do grupo Os TrakiNos do município de São Gonçalo do Amarante/RN, que busca fortalecer e preservar as diversas expressões populares do povo potiguar. Eles apresentaram o espetáculo “Vidas Secas”, cujo tema foi “A luta pela sobrevivência diante do flagelo da estiagem”, inspirado no romance do escritor brasileiro Graciliano Ramos. O espetáculo retrata a vida das pessoas que vivem no sertão brasileiro e os desafios para sobreviver e conviver com a realidade semiárida.

Além das agricultoras e agricultores beneficiados ao longo dessa fase do Programa, o evento contou com a presença de Filipe Domingues, Vice-Presidente da EDP Renováveis Brasil; Emiliana Fonseca, Especialista em Meio Ambiente da EDP Renováveis; Paulo Ramicelli do Instituto EDP; Marco Alves, Head de Desenvolvimento de Projetos da EDP Renováveis; Temóclito Fernandes, Gerente de Projetos da EDP Renováveis, José Dias, Coordenador de Projetos da Integratio; Wagner Gomes, Adriano Batista e Aurigele Alves, Diretor de Negócios, Diretor Executivo e Diretora de Programas da Adel, respectivamente; e, os membros da equipe da Adel Elionardo Oliveira, Assistente de Comunicação; Pollyana Quemel e Paulo Segundo, Especialistas de Projeto; Ilys Santos, Coordenador de Projetos.

“Nós procuramos diariamente potencializar os benefícios da nossa atividade nas comunidades onde estamos presentes e no caso particular do sertão do nordeste brasileiro, nós para além do propósito de geração de energia renovável, temos uma preocupação de dinamizar, em termos sociais e econômicos, as comunidades do entorno dos nossos parques eólicos”, reforça Filipe Domingues.

Para Adriano Batista, executar o Programa EDP Renováveis Rural foi uma grande satisfação. “A parceria com a EDP Renováveis dialoga com a nossa missão institucional e é também uma oportunidade de consolidar nossas ações no estado do Rio Grande do Norte, com a difusão de tecnologias socioambientais, contribuindo para o desenvolvimento local do território”, destaca.

Jardiel Soares, agricultor e filho dos agricultores Maria das Neves Soares e Antônio Vital, relata como o auxílio do Programa possibilitou o acesso à água na área produtiva. Eles foram beneficiados com uma cisterna do tipo “Telhadão”, com capacidade para armazenar até 56 mil litros de água.

“Aqui era muito carente de água, a gente tinha que trazer de uma comunidade distante 8 km. Meu pai é meu professor, eu posso dizer que eu faço uma coisa que eu gosto, se a pessoa tiver condições de permanecer no lugar que a pessoa vive, com certeza é bem melhor né”, reforça Jardiel. Ao todo, a segunda fase do Programa EDP Renováveis Rural beneficiou 40 famílias que agora seguirão gerenciando seus empreendimentos e contribuindo para o desenvolvimento econômico e social de suas comunidades.

Sobre o Programa EDP Renováveis Rural

O Programa EDP Renováveis Rural almeja o desenvolvimento de territórios rurais, a partir da ampliação das capacidades de pequenos produtores, famí­lias em situação de vulnerabilidade socioeconômica e comunidades rurais. A iniciativa da EDP Renováveis busca fortalecer a atuação dos agricultores que vivem no entorno dos complexos eólicos da empresa.

A primeira fase, iniciada em 2016, foi desenvolvida com base no Complexo Eólico Baixa do Feijão, localizado nos municípios de Jandaíra e Parazinho. Em 2018, o Programa EDP Renováveis Rural ampliou suas ações no território Potiguar. Em parceria com a Adel, o Programa começou a ser implementado em quatro comunidades rurais nos municípios de Tou­ros e Jandaíra. Tubiba, Lagoa de Serra Verde, Zabelê e Cabeço estão localizadas no entorno dos Complexos Eólicos JAU e Aventura 1.

O EDP Renováveis Rural possibilitou aos beneficiários o acesso ao conhecimento, por meio de oficinas e à diversas tecnologias socioambientais. As tecnologias implementadas foram: Unidade de Produção de Galinha Caipira; Cisterna “Telhadão”; Unidade de Produção Agroecológica de Mel (apis); Unidade de Produção Agroecológica; e, Unidade de produção agroecológica de mel de abelha Jandaíra. A escolha da tecnologia implantada foi definida pelo agricultor a partir das suas habilidades e de oportunidades existentes na propriedade.

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