Jovens apresentam projetos ao programa Fundo Rotativo Solidário

Conquistar um emprego e melhorar sua formação são dois desafios naturais da juventude. O jovem é um ator estratégico do desenvolvimento de um país. Mas ainda estão longe de ser valorizados. A taxa de desemprego para brasileiros de 15 a 24 anos é 3,5 vezes maior do que a dos adultos, de acordo com pesquisa divulgada em maio de 2008 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Os dados mostram que o Brasil tem a maior proporção de jovens desempregados em uma análise que inclui Argentina, México, Alemanha, Espanha, Itália, França, Grã-Bretanha, Suécia e Estados Unidos.

Assim, há muito a ser feito. As políticas públicas que encaram os jovens como sujeitos de direitos devem prever ações voltadas à educação, saúde, combate à violência e qualificação profissional. Essa última, em especial, está diretamente direcionada à transição para a vida adulta e à contribuição do indivíduo para o desenvolvimento do país.

Neste sentido, a ADEL criou, em 2008, o projeto Fundo Rotativo Solidário, com o objetivo de incentivar jovens com vontade de montar seu próprio empreendimento, porém não possuem recursos financeiros para isto. A finalidade é apoiar e fortalecer iniciativas voltadas para a caprinovinocultura, horticultura, apicultura, artesanato, avicultura e prestação de serviços que contribuam para a geração de emprego e renda na microrregião do Médio Curu do Ceará, bem como o desenvolvimento social.

No dia 01 de setembro, 11 empreendimentos de 38 jovens dos municípios de Apuiarés e Pentecoste, foram apresentados a uma banca formada por representantes do poder público e da sociedade civil organizada, que notificaram que suas idéias estão prontas para serem implementadas. Atualmente o Fundo Rotativo Solidário apóia 17 projetos de 50 jovens do Médio Curu.

Os jovens além de receber apoio financeiro têm um acompanhamento do empreendimento. Existe a preocupação de despertar nos jovens a valorização e a responsabilidade pelo o incentivo que recebem. “Acreditamos que se construirmos uma cultura de responsabilidade, a partir da execução das atividades, bem como do financiamento, iremos ter uma geração de jovens empreendedores e com melhores condições de vida”, diz Wagner Gomes, um dos idealizadores do Fundo Rotativo Solidário.

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